Depois que o Facebook mudou seu nome para Meta, surgiu uma onda de opiniões em torno do termo metaverso que já existia há muito tempo. Na verdade, a metáfora da atual Meta em si não é uma pioneira no setor, nem uma das mais desenvolvidas.
O metaverso é um universo digital que permite a interação de seus usuários. Embora o metaverso tenha nascido para o desenvolvimento e o uso de videogames, evoluiu com o tempo para a ideia de que poderia ser um reflexo da sociedade, permitindo-nos até mesmo trabalhar nela. É preciso lembrar que o metaverso está se desenvolvendo em etapas. Muitas pessoas imaginam combinar tecnologia imersiva e a realidade virtual para interagir neste mundo digital. Mas por enquanto isso não é possível, e em vez disso está sendo desenvolvido um ecossistema digital simples e direto, com o objetivo de interação e acesso a partir de qualquer plataforma.
Alguns projetos já alcançaram esse acesso livre. A Decentraland é um dos metaversos pioneiros e mais avançados, e segue uma estrutura na qual existe um espaço principal, que serve como acesso e conecta os diferentes lugares onde o usuário pode entrar: eventos ou mesmo shows como o do Justin Bieber, por exemplo.
Nesses subespaços podemos encontrar muita variedade, jogos eletrônicos e salas interativas com objetivos definidos, tais como uma sala de reuniões ou o nosso escritório, estão todos localizados nessas seções. Já existem muitas pessoas que interagem no metaverso, exploram as oportunidades e desenvolvem seus projetos neste mundo, mas o que hoje são cinco mil usuários podem ser milhões conectados ao metaverso; e qual deles? Aquele que completa primeiro o projeto mais simples, mais útil e que oferece o maior número de oportunidades.
Hoje, alguns dos principais projetos são os já mencionados Decentraland ou o Sandbox, o metaverso que mais se assemelha ao Minecraft atual, não só por causa de seu ambiente gráfico, mas também pelo desenvolvimento do mundo, que é semelhante aos DLCs (conteúdos para download em tradução literal) e servidores do conhecido videogame. Há também o Somium Space, que se parece bastante com a imagem que Zuckerberg nos mostrou quando apresentou o projeto Meta. E finalmente podemos mencionar o Blocktopia, que seria conhecido como o metaverso do futuro, como a imagem do espaço principal e os NFTs (objetos não tangíveis) que aparecem têm esse tema e desenho futurista dos filmes.
O nascimento de um mundo novo e limitado está cheio de oportunidades, não apenas para os usuários comuns, mas também para as próprias marcas, sendo um novo meio para atingir o consumidor e uma ferramenta que pode revolucionar o mundo da comunicação e do marketing, mas esse é um tema para o nosso próximo blog.