A América Latina é uma região fértil para novos negócios. E atualmente, antes de pensar em monetização, é preciso acompanhar as boas práticas de cada país para seguir a tendência da internacionalização.
Um insight recente da Bloomberg reportou que o Brasil e o México estão no top 15 dos países com empresas de capital aberto mais valiosas da região, além de estarem se destacando com o surgimento de unicórnios, ou seja, empresas avaliadas em mais de US$1bilhão.
Esse cenário reflete o potencial de geração de negócios e, consequentemente, alta competitividade. Mas quais são as melhores práticas que podem inspirar as marcas em geral antes de pensar na internacionalização?
Planejar é preciso. Desde o que envolve o negócio, como por exemplo a capacidade de exportação da empresa, as barreiras tarifárias e não tarifárias até as estratégias que serão usadas para comunicar um novo produto.
Para escolher um caminho, vale considerar também a preferência do consumidor. No Brasil, por exemplo, uma pesquisa da Accenture Strategy mostrou que 83% dos consumidores brasileiros preferem comprar de empresas que defendem propósitos alinhados aos seus valores de vida. Portanto, definir objetivos claros é fundamental nessa etapa.
2. Posicionamento
Posicionar uma marca é definir onde ela quer estar e como ela será reconhecida pelo seu público-alvo. É um processo contínuo em que se analisa as mensagens, o mercado e concorrentes para identificar o diferencial da marca, a quem ela se destina e que dor ela resolve, para que se possa, por meio de ferramentas de comunicação, gerar uma imagem positiva. Além disso, o papel da comunicação externa é estratégico para alinhar a comunicação de um país para outro, de acordo com cada localidade.
Olhar com cuidado para a companhia nesse momento é importante para entender se os novos aprendizados estão refletidos na cultura e se os processos seguidos pelos funcionários serão efetivos em um novo local. Definir preços, formas de pagamento, contrato, prazos de entrega e impostos são componentes essenciais para internacionalizar, pontos que são traduzidos pela comunicação para tangibilizar o negócio.
De acordo com uma pesquisa realizada pela Fundação Dom Cabral (FDC), os planos de expansão de negócios das empresas brasileiras não foram afetados pela pandemia de covid-19, sendo que 78% delas planejam crescer nos países onde já atuam e 71% planejam entrar em novos mercados nos próximos anos. Nessa análise, os principais mercados considerados são EUA, China, Chile, Holanda e México.
No entanto, por mais promissor que um país possa ser, é sempre válido explorar o melhor momento para agir, considerando fatores externos que a empresa não seja capaz de controlar, como foi o caso da pandemia. Medir a maturidade do negócio fará toda a diferença.