A digitalização veio para ficar. Nesse sentido, entre tantos setores que vem passando por transformações, um dos mais evidentes é a área financeira e bancária. Com o objetivo de aumentar a eficiência de processos e gerar mais rentabilidade para os seus negócios, cada vez mais as empresas buscam e aplicam tecnologias como machine learning e big data.
Uma nova maneira de trabalhar foi imposta aos bancos com a transformação digital e, nessa frente, as fintechs vem exercendo um papel de liderança inovador e fundamental. Com a velocidade das fintechs, os bancos começaram a impulsionar serviços para surpreender os clientes no mundo digital, como contas sem taxas, cartões coloridos, PIX, descontos com empresas parceiras, etc.
De acordo com um levantamento da Federação Brasileira de Bancos (Febraban) sobre tecnologia bancária, nos últimos cinco anos houve um crescimento de 35% do orçamento voltado à inovação no setor. Para se ter uma ideia, subiu de R$ 23,9 bilhões em 2019 para R$ 25,7 bilhões em 2020, sendo R$ 8,9 bilhões investidos exclusivamente em tecnologia.
Por outro lado, como as fintechs seguem com estruturas menores e ágeis, que já nascem tecnológicas, com a possibilidade de atender de forma mais personalizada e com menos burocracia. Pensando em iniciativas flexíveis, as fintechs tem utilizado a tecnologia em favor da democratização de serviços financeiros, promovendo facilidade para o consumidor na hora de realizar uma transação financeira, por exemplo. Dados do estudo Inside Fintech, realizado pela Distrito, informam que o segmento de crédito foi o que obteve maior destaque em 2021, além dos serviços digitais e tecnologia. A pesquisa concluiu, ainda, que assim como em venture capital, a quantidade de M&As (fusões) mais do que dobrou, o que leva a crer que já temos startups maduras e capitalizadas o suficiente para fazer parte desse movimento, junto às grandes corporações.
Seja um grande banco ou uma fintech, também faz parte da estratégia de crescimento comunicar a evolução tecnológica de cada marca de acordo com o que o cliente espera. Nesse setor, a privacidade no contexto da personalização e transparência são fatores de suma importância, o que também traz a necessidade de uma comunicação personalizada para transmitir claramente como os produtos atendem às demandas. Não apenas pela velocidade com que as iniciativas acontecem agora, mas pela preocupação com as mensagens, com o público-alvo e, ainda, sobre a linguagem usada para cada canal (em um blog interno ou mídias sociais), expertise oferecida pela LeanFactor para reforço de reputação e/ou ganho em exposição de marca.
Se refletirmos sobre a experiência segura e ágil que os consumidores precisam, não há dúvidas de que as fintechs se destacam. A pergunta que fica é: as fintechs crescerão o suficiente para atender e se comunicar bem com milhões de clientes ou serão, aos poucos, incorporadas pela confiança já estabelecida por grandes bancos?